quinta-feira, 26 de abril de 2007

A Medida da Paixão


É como se a gente não soubesse
Pra que lado foi a vida
Por que tanta solidão
E não é a dor que me entristece
É não ter uma saida
Nem medida na paixão


Foi, o amor se foi perdido
Foi tão distraido
Que nem me avisou
Foi, o amor se foi calado
Tão desesperado
Que me machucou

É como se a gente presentisse
Tudo que o amor não disse
Diz agora essa aflição
E ficou o cheiro pelo ar
Ficou o medo de ficar
Vazio demais meu coração


Foi, o amor se foi perdido
Foi tão distraido
Que nem me avisou
Foi, o amor se foi calado
Tão desesperado
Que me maltratou


Lenine e Dudu Falcão

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Bello abril


Dios santo qué bello abril
dios santo qué bello abril
dios santo qué bello abril sos vos
nos pasan tantas cosas en la vida
que si aparece el sol hay que dejarlo pasar
abril otra vez
para que no tengamos soledad
dios santo qué bello abril
dios santo qué bello abril
dios santo qué bello abril sos vos
y las violetas que coronan tu tristeza
y las guirnaldas de tu inmensa soledad
sos tan hermosa que jamás vas a dejar de brillar así
aquí o allá
sos parecida a los planetas que se mueven por ahí
que no podés parar ya nunca de girar
dios santo qué bello abril
dios santo qué bello abril
dios santo qué bello abril, qué bello abril, qué bello abril
para que no tengamos soledad
para que no tengamos nunca más soledad

Composição: Fito Páez


segunda-feira, 16 de abril de 2007

Meu Sonho



Parei as águas do meu sonho
para teu rosto se mirar.
Mas só a sombra dos meus olhos
ficou por cima, a procurar...


Os pássaros da madrugada
não têm coragem de cantar,
vendo o meu sonho interminável
e a esperança do meu olhar.

Procurei-te em vão pela terra,
perto do céu, por sobre o mar.
Se não chegas nem pelo sonho,
por que insisto em te imaginar ?


Quando vierem fechar meus olhos,
talvez não se deixem fechar.
Talvez pensem que o tempo volta,
e que vens, se o tempo voltar.



(Cecília Meireles)


quinta-feira, 12 de abril de 2007

Distantes demais


Somos Somente a fotografia
Dois navegantes perdidos no cais
Distantes demais
Somos instantes, palavras, poesia
Dois delirantes ficando reais
Distantes demais
Noites de sol, loucos de amar
Quem poderia nos alcançar
Eu e você, sem perceber
Fomos ficando iguais
Longe, distantes demais

(Lenine e Dudu Falcão)